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Mostrando postagens de abril 18, 2017

Morrer na sexta

Às vezes penso que se eu morresse numa sexta a noite em casa, minha falta só seria sentida no trabalho na segunda. Pensava isso enquanto voltava de viagem para casa. Pensava que lá no Rio eu deixei os meus, mas que aqui eu não tinha para quem voltar (por morar sozinha). Não tinha uma viva alma que pudesse me buscar no aeroporto no horário que eu chegava, o q resultou em um percurso revoltante de 3 horas e 4 ônibus para chegar do aeroporto em minha casa. Eu amo buscar as pesso as no aeroporto. Eu gosto de colocar o carro no estacionamento, chegar antes e descer pra esperar. Quero que quando a pessoa saia da restituição de bagagem, ela possa ver um rosto familiar. Ninguém nunca fez isso comigo. As pessoas me buscam às vezes, mas quem seria o louco de chegar antes e pagar estacionamento? (Só eu). Mas acontece comigo uma coisa engraçada, apesar de não ter ninguém para me buscar, Curitiba me traz essa sensação de pertencimento com seu vento gélido estranhamente familiar. Enquanto eu seguia ...