É mesmo devastador tanta tragédia em um ano tão curto. Quando eu penso em escrever alguma coisa, outra coisa já acontece. Você se coloca no lugar do outro, você chora dores que não são suas, você se sente pequeno e egoísta por achar que você tem algum problema.
Mas resolvi escrever hoje como um alerta por algo que me dei conta de que estava sentindo. Depois de todas essas notícias ruins e diante da fragilidade da vida, comecei a parar de querer fazer planos. Parece que não vale a pena sonhar, porque a vida se vai tão de repente.
Só que me dei conta que é na morte dos sonhos que nos tornamos mortos-vivos. Sem planos pra realizar não há motivos pra levantar, sair e viver. Aí a tristeza e o desânimo começam a querer tomar conta, a depressão fica à porta.
Não é nem justo com quem já se foi, que você desperdice seus dias sem vivê-los intensamente. A esperança é o combustível da vida, os desafios são nossos impulsos.
A tristeza, a indignação e os questionamentos são inevitáveis diante de tudo isso. Mas a esperança precisa persistir.
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